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quinta-feira, 26 de maio de 2011

As Armadilhas dos Remédios Manipulados

Tenho acompanhado com preocupação a tendência atual da prescrição de medicação por receitas de manipulação nas Farmácias de Manipulação. Sou favorável a medicações manipuladas para pacientes em caso de homeopatias, fitoterapias ou mesmo em situações onde há que se individualizar prescrições médicas. Mas o que tenho observado é o abuso destas prescrições de manipulados.
Antigamente, determinados remédios tinham preços caríssimos e a manipulação era uma saída para baratear custos, com importação de substâncias ativas da medicação. Os genéricos chegaram ao Brasil para permitir que a população pudesse ter acesso à mesma medicação a um preço mais acessível. A bem da verdade, houve muitos problemas de certificação de qualidade destes medicamentos no início da primeira década deste milênio.A ANVISA, no entanto, ganhou muita força nestes últimos anos como órgão regulamentador. Ela fiscaliza laboratórios e exige testes que propiciem o uso do medicamento genérico com segurança. É preciso observar a letra G sobre a tarja amarela na embalagem do medicamento. A exigência de farmacêuticos nas farmácias também tem este objetivo: orientar a troca de um produto farmacêutico de marca por um genérico e não simplesmente um medicamento fabricado em outro laboratório. Atualmente, há uma série de genéricos de qualidade e a tendência é aumentar, uma vez que o período de proteção de patentes originais vão terminando. Genéricos têm segurança da ANVISA: é o nosso selo de qualidade. Fórmulas de emagrecimento, psicotrópicos, medicamentos facilmente encontrados em farmácias e similares são de difícil fiscalização. É necessário saber se a farmácia tem algum selo de certificação e qual a data, se é recente ou não.
Esta situação é muito séria. Quase perdi uma pessoa amiga por conta deste tipo de procedimento.