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domingo, 20 de fevereiro de 2011

Água: o melhor remédio para doenças e combate aos radicais livres de oxigênio

Lembro-me de quando eu era criança e, com sede, corria para beber água de um filtro de barro que havia na minha casa. Eu dizia: - Não existia melhor bebida no mundo do que água. Tão fresquinha!
Mas, longos anos se passaram e a água já não é mais a mesma. Para começar, a quase totalidade das fontes de água que são usadas para abastecer nossas casas são muito contaminadas. É tanta nojeira que cai nos mananciais, como restos mortais de animais, esgotos, produtos químicos, que eu acredito que não haja purificador no mundo capaz de dar jeito nisso.
Por outro lado, à medida que envelhecemos, perdemos a percepção da sede. Você pode observar que crianças e jovens gostam muito de água, mas adultos e idosos não. E algumas pessoas têm mesmo dificuldade em ingerir água. No entanto, a água é fundamental à nossa vida porque ela participa dos processos biológicos mais simples como digestão, até os mais complexos como dos sistemas de defesa imunológica, gerando uma consistência ao sangue e aos tecidos corpóreos que proporcionam um adequado funcionamento do organismo. Além disso, a água varre os radicais livres de oxigênio, grandes causadores de vários tipos de doença e envelhecimento, para os locais onde eles serão neutralizados.
Vou dar umas dicas: eu só bebo água mineral natural com baixíssimo teor de cloro. O cloro em excesso acaba com sais e elementos nobres e importantes da nossa dieta. A água mineral com alto teor de cloro em minha opinião tem paladar horrível e faz mal à saúde. Água mineral natural tem que ter sabor, tem que ser encorpada. É como se ao beber ela preenchesse toda a cavidade oral. Aqui na região onde eu moro, utilizo a Serra dos Órgãos que é muito saborosa. Ela é proveniente de uma fonte hipotermal chamada Dedo de Deus na Serra dos Órgãos, região serrana do estado do Rio de Janeiro. Ela é classificada como fracamente radioativa com um teor mínimo de radônio. Esta água tem propriedades terapêuticas (dissolve cálculos renais e biliares, favorece a digestão, é calmante e laxante e ainda ajuda a filtrar o excesso de gordura no sangue). Só faço chás com água mineral, assim como sucos. O problema é que no verão fica complicado beber chá. Então, anote esta dica para tornar sua água mineral mais saborosa e saudável: você pode fatiar frutas da estação de maneira bem fininha e jogar na água, deixando repousar uns poucos minutos e servir com gelo (de água mineral!). Aliar a qualidade de uma boa água mineral com as propriedades e refrigério das frutas é tudo de bom! Mas, nada de açúcar que também corta as propriedades da água e das frutas. Você também pode adicionar hortelã na água que é ótima para gases intestinais e combater parasitas do sistema digestório. Outra opção é a salsa: excelente para afinar o sangue, diurética, ajuda a prevenir doenças cardiovasculares. Mas se cozinhar, ela perde as propriedades.
Outra questão é o uso da água mineral gasosa: no Brasil, as águas minerais naturais gasosas não atingem o teor de gás exigido por lei, então elas são gaseificadas artificialmente. Mas eu vou transcrever uma comunicação do portal da UNESP sobre estas bebidas e afins. Faça você mesma seu julgamento:
ALIMENTAÇÃO
Leves, mas nem tanto

Gás contido em água mineral e em versões diet e light de refrigerantes facilita ganho de peso

O
consumo de água com gás e das versões light e diet de refrigerantes não garante a perda de peso que normalmente se imagina. Embora o teor calórico dessas bebidas seja pequeno, a presença do gás carbônico em sua fórmula tem conseqüências pouco recomendáveis para quem pretende se livrar de uns quilinhos. Em sua dissertação de mestrado, defendida na FM (Faculdade de Medicina) da UNESP, campus de Botucatu, o gastrocirurgião José Roberto Ferreira Santiago constatou que o consumo de tais produtos expande a área gástrica, diminui a saciedade alimentar e, conseqüentemente, facilita o ganho de peso entre os indivíduos que os ingerem.
O Brasil está entre os campeões de industrialização e consumo de bebidas gaseificadas. De acordo com o levantamento de Santiago, em 2002, o País foi o terceiro maior produtor mundial de refrigerantes, com 11,5 bilhões de litros e faturamento médio anual de R$ 12 bilhões, sendo superado apenas pelos Estados Unidos e México. O consumo nacional, segundo o pesquisador, quintuplicou de 1992 a 2002: chegou a 69 litros por habitante no ano de 2002, ocupando a quarta colocação mundial, atrás de Estados Unidos, México e Alemanha.
As conclusões do gastrocirurgião sobre os efeitos das bebidas com gás baseiam-se numa pesquisa experimental realizada com 48 ratos (Rattus novergicus) machos. Quatro grupos com 12 desses roedores foram submetidos, durante 36 dias, a dietas diferentes. No grupo 1, os animais receberam uma dieta sólida de 35 gramas por dia, acompanhada de 200 mililitros de água sem gás. O grupo 2 recebeu a mesma alimentação, mas a água servida, em igual quantidade, era gaseificada.
Os grupos 3 e 4 tiveram a ração diária diminuída para dez gramas, mas os acompanhamentos de água sem gás e gaseificada, respectivamente, foram mantidos. “O resultado confirmou o que já desconfiávamos”, comenta Santiago. Segundo o gastrocirurgião, os animais tratados com ração e água gaseificada – no caso, os grupos 2 e 4 – tiveram aumento da área gástrica da ordem de 50%. “Isso favorece uma maior ingestão de alimentos e líquidos e, conseqüentemente, o aumento de peso”, conclui.
“Estudos que realizamos mais recentemente confirmam que os animais ganham peso ao longo do tempo, quando fazem uso costumeiro de bebidas gasosas”, acrescenta o orientador do estudo, o médico Shoiti Kobayasi, do Departamento de Cirurgia e Ortopedia da FM. Além disso, a pesquisa constatou que o gás carbônico presente nessas bebidas também compromete a absorção de cálcio pelo organismo, favorecendo problemas dentais, osteoporose e alterações do metabolismo mineral.
Outra questão levantada pelo estudo é a necessidade de alteração dos rótulos das embalagens de água com gás, no tocante à informação sobre sua composição química. De acordo com o pesquisador, as garrafas desse produto não esclarecem que ele é mais ácido do que a água sem gás, um fenômeno evidenciado nos estudos da dissertação. “Nos rótulos, os dois tipos de água apresentam o mesmo pH”, diz. “Os pacientes em tratamento de certas doenças do aparelho digestivo, como gastrite e esofagite, são os mais prejudicados com esta falta de informação”, completa.
Genira Chagas
Entretanto, há outro problema: na rua você tem sede e pede uma garrafinha de água mineral sem gás. Só que o comerciante de má fé reutiliza o frasco e preenche com água da torneira e, ainda, coloca uma tampa novinha que eles encomendam. Não dá para perceber. Por isso, algumas pessoas preferem beber água gasosa na rua. Eu recomendo o mate nesses casos que também é um potente aniquilador de radicais livres de oxigênio.
Você achou importante este artigo sobre a água? Então ajude a preservar os mananciais de água em nosso país. Como diz a música: “quem sabe faz a hora, não espera acontecer”. Denuncie aos órgãos competentes e caso não consiga denuncie ao Ministério Público do seu Estado. Nós pagamos para que os mananciais de águas sejam preservados
Seja Feliz adicionando mais água à sua vida!
Abraço a todas!
Solange Diniz

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