Antigamente, o brasileiro raramente apresentava obesidade. Basta você observar documentários filmados no Brasil na época do pósguerra ou nos anos da revolução que facilmente se nota que a maioria da população apresentava peso normal. As pessoas pobres ou de classe média conseguiam se alimentar bem. Era uma época diferente, não havia tanta tecnologia para alimentos já comprados semiprontos, nem casas de fast-food. A gordura vegetal, abundante em gorduras trans, não existia. Comprava-se frango somente no abatedouro e ele levava quase um ano para chegar ao ponto de abate (hoje um pinto vira frango em 30 a 45 dias). Coisa semelhante acontecia com a carne de vaca... A variedade de biscoitos e massas era pequena, comia-se manteiga e refrigerantes eram raros na mesa do brasileiro.
Mas os hábitos alimentares dos brasileiros mudaram muito, e evidentemente o perfil do seu abdome e nádegas e coxas... Resultado da importação de maus hábitos estrangeiros de povos que não têm uma cultura culinária tão diversa como a nossa. Nós temos uma riqueza cultural tão grande que nossa cozinha típica vem sendo pesquisada por grandes chefes da cozinha internacional. Só nós é que não conseguimos enxergar isso!
Além disto, o arsenal de medicamentos aumentou muito a partir dos anos de 1950. Foram introduzidos pílulas anticoncepcionais, corticóides, tratamento com hormônios e antidepressivos. Do ponto de vista trabalhista, a relação empregado- empresa também se modificou: grande ansiedade foi surgindo por altos níveis de competitividade, medo de ser trocado por alguém mais jovem, metas a cumprir. O perfil familiar também era diferente: filho tinha que obedecer a pai e mãe; tinha hora de chegar em casa; não podia desenvolver qualquer tipo de amizade; as drogas e o banditismo não eram tão disseminados. O que acontece hoje em dia é que a ansiedade permanente acaba por gerar o chamado stress crônico, resultando em aumento dos níveis de cortisol no sangue, responsável pela queda da imunidade e depressão.
Não existe fórmula mágica para se combater a obesidade. Fuja delas, de todas as fórmulas e remédios controlados. Além de fazerem mal à saúde, remédios controlados podem causar dependência física e posteriormente na terceira idade provocar transtornos demenciais. Você deve encarar o fato de frente. Estou com sobepeso ou estou obesa? Quero mudar minha imagem corporal? Quero ter mais saúde? Então, preciso tomar atitudes. Se você estabelece metas elas devem ser alcançáveis, mas não podem ser também tão fáceis. Para se alcançar metas, tem que haver predisposição, disciplina, constância de propósito e determinação. Claro que há de se ter uma dieta e rotina de exercícios.
Quando se fala em dieta, pensa-se logo em um duro regime alimentar, onde se passa fome. No entanto, os conhecimentos acerca do metabolismo avançaram muito nas últimas décadas. Se você está num regime alimentar onde passa fome e faz poucas refeições ao dia, você está em stress crônico e só vai engordar mais. Atualmente, sabemos que não podemos pular refeições. Elas devem ser em número de seis refeições e refeições de qualidade. O profissional mais adequado para acompanhar você é o nutricionista. Evidentemente, o cardiologista é fundamental para diagnosticar e avaliar fatores de risco para doença coronariana, além de prescrever o exercício mais adequado para melhorar seu desempenho cardíaco.
Não caia em armadilhas de plástica de abdome, lipoaspiração, cirurgias de redução do estômago. Nada disso é natural, adiciona riscos e pode colaborar para outros tipos de doença, ou seja, você troca uma doença por outra. Pode haver cicatrizes que te levam a arrependimentos. Descubra o poder da boa alimentação e boa prática de exercícios.
Estou recomendando este programa de emagrecimento, com vários testemunhos comprovados. A assinatura do programa te dá direito ao acompanhamento por uma equipe de nutricionistas, cujo propósito não é só emagrecer, mas mudar seu hábito alimentar, estimular você a continuar conquistando saúde, bem estar e autoestima elevada.
Boa sorte!
Solange Diniz
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